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2012 - Livro Vermelho 2013

Coleocephalocereus fluminensis subsp. decumbens (Ritter) N.P.Taylor & Zappi EN

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 15-03-2012

Criterio: B1ab(iii)+2ab(iii)

Avaliador:

Revisor: Miguel d'Avila de Moraes

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

Subespécie de ocorrência restrita no Estado de Minas Gerais, onde é específica a afloramentos rochosos (Inselbergs) e lajedos gnaissicos, na transição Agreste/Mata Atlântica. Possui EOO de 67 km² e AOO de 12 km². É conhecida a partir de três situações de ameaça, nos municípios de Caraí, Padre Paraíso e Teófilo Otoni. Embora existam relatos de que a população seja localmente dominante em Inselbergs, há somente três subpopulações conhecidas, fragmentadas naturalmente devido ao habitat específico, e por isso a espécie é vulnerável a eventos estocásticos ambientais. É classificada como "Em Perigo" (EN) e está muito próxima de estar Criticamente em perigo (CR), caso a perda do hábitat e da qualidade deste não cessar

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Coleocephalocereus decumbens Ritter;

Família: Cactaceae

Sinônimos:

  • > Coleocephalocereus fluminensis subsp. decumbens ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Notas Taxonômicas

É sinônimo homotípico de Coleocephalocereus decumbens (Ritter). No momento parece distinta o suficiente para justificar o status de subespécie. Entretanto, na área entre Padre Paraíso (MG) e o Rio Doce, no Espírito Santo, formas intermediárias entre essa subespécie e a subespécie fluminensis foram observadas e coletadas, de forma que o status de subespécie pode não se justificar quando a variação da espécie como um todo for melhor conhecida (Taylor; Zappi, 2004).

Dados populacionais

A espécie é localmente dominante nos habitats em que ocorre (Taylor; Zappi, 2004).

Distribuição

A subespécie ocorre em Minas Gerais (Zappi et al., 2012)

Ecologia

Ocorre em afloramentos rochosos (Inselbergs) e lajedos gnaissicos, na transição Agreste/Mata Atlântica (Taylor; Zappi, 2004).

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Severidade high
Detalhes A localidade-tipo está ameaçada pela expansão urbana e as três subpopulações conhecidas encontram-se fragmentadas (Taylor; Zappi, 2004).

Ações de conservação

1.2.1.1 International level
Situação: on going
Observações: A espécie é legalmente protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Selvagens da Fauna e da Flora (CITES, 2011).

1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: A subespécie é considerada "Em Perigo" (EN), segundo a Lista Vermelha Oficial do Brasil (MMA, 2008).

Referências

- MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Instrução Normativa n. 6, de 23 de setembro de 2008. Espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e com deficiência de dados, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 set. 2008. Seção 1, p.75-83, 2008.

- ZAPPI, D.; TAYLOR, N.; MACHADO, M. Cactaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB000070>.

- TAYLOR, N.; ZAPPI, D. Cacti of Eastern Brazil. Kew: Royal Botanic Gardens, 2004.

- CONVENTION ON INTERNATIONAL TRADE IN ENDANGERED SPECIES OF WILD FAUNA AND FLORA (CITES). PNUMA-CMCM (Comps); Lista de Espécies CITES (CD-ROM). Secretaría CITES, Ginebra, y PNUMA-CMCM, Cambridge, Reino Unido, 2011.

Como citar

CNCFlora. Coleocephalocereus fluminensis subsp. decumbens in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Coleocephalocereus fluminensis subsp. decumbens>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 15/03/2012 - 17:18:30